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Dúvidas e esclarecimentos

Rui Vilhena

“Todo autor tem uma “wish list” de atores com quem sonha trabalhar e a Lucélia sempre fez parte da minha. Era apenas uma questão de tempo e o projeto certo para que as peças se encaixassem. A oportunidade surgiu durante a “gravidez” de “Na Corda Bamba”. Foi aí que a personagem Marília nasceu. Uma milionária Paulista que, ao perder a filha viciada de overdose em Portugal, descobre que tem uma neta e muda-se, de armas e bagagens, para Lisboa na perigosa missão de encontrá-la. Nessa hora, não tive a menor dúvida sobre quem daria vida a essa mulher: Lucélia Santos. Seu marido, Gilberto, foi interpretado por Edwin Luisi, outro nome da minha lista. Para minha surpresa descobri que desde 1976, quando juntos protagonizaram o inesquecível par romântico de “Escrava Isaura”, nunca mais haviam voltado a contracenar. Tive a honra e a alegria de ser o padrinho desse reencontro.

Antes de me tornar autor, já era fã da Lucélia. É uma sensação estranha, e para lá de deliciosa, quando alguém que você admira passa a fazer parte da sua vida. A Lucélia não sabe, mas ela é uma das responsáveis por eu ter abraçado a profissão de autor.  Em 1978, a Globo estreava a série “Ciranda Cirandinha”.  Eu tinha 17 anos, e como qualquer jovem, ainda não sabia ao certo se queria ser ator, engenheiro, astronauta, ou coisa nenhuma. Graças a Tatiana, a personagem interpretada magistralmente por Lucélia, descobri a minha vocação. Eu queria contar histórias como as de Tatiana, como as daqueles quatro jovens que dividiam um apartamento no Leblon. Não foi por acaso que, trinta e seis anos depois, a trama de “Boogie Oogie” foi ambientada em 1978. A vida dá muitas voltas. Hoje a Lucélia é mais do que uma atriz talentosa e admirável… é uma grande amiga.” 

Rui Vilhena

Novelista

(Autor de “Na Corda Bamba”, telenovela portuguesa produzida pela TVI e indicada ao Prêmio Emmy Award Internacional 2020 na Categoria Melhor Telenovela)

Por e-mail em 20.08.2021

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